28 de março de 2010

Acessibilidade



1 - Acesso pela Rodovia Washington Luís no sentido de Araraquara e Ibaté.



2 - Acesso no sentido de Ribeirão Preto.



3 - Acesso pela Avenida São Carlos depois Salgado Filho.



4 - Acesso através da Avenida São carlos, depois Rua Antônio Blanco e Rua Argentina.
Dessa forma chega-se na área pela Avenida Força Expedicionária Brasileira.



5 - Área de implantação.



6 - Acesso pela Rodovia Washington Luís no sentido de Itirapina, Analândia, Pirassununga, São Paulo, etc.



Conclusão: Considerando que o hospital deve estar implantado em uma área que consiga atender regionalmente, a área de implantação atende, de forma eficiente, toda a população sancarlense e também os moradores de outras cidades.

Todos os mapas de São Carlos disponíveis em: clique aqui.

25 de março de 2010

Relações do Projeto com a Área de Implantação


O terreno escolhido apresenta algumas vantagens de localização, sua proximidade com a Rodovia Washington Luís facilita o acesso para futuros usuários de outras cidades da proximidade como Araraquara, Ibaté, Ribeirão Preto, Rio Claro entre outras. Também a proximidade com o Hospital Escola estabelece facilidades de contato entre os hospitais que poderão fazer um paralelo na prestação de serviços para a população.

Área Escolhida para Implantação



As condicionantes para a escolha da área foram bastante relevantes. Primeiramente, a necessidade de um Hospital Infantil não é somente da cidade de São Carlos, essa é uma necessidade regional já que o mais próximo se encontra em Ribeirão Preto a 100km de São Carlos e ainda está em construção. Desse modo, a localização deve ser acessível tanto para a população local, quanto para moradores de outras cidades que chegam somente pela Rodovia Washington Luís. A área fica em São Carlos na Vila Marina, os bairros principais ao seu redor são Tijuco Preto, Jardim Estância Suíça e Jardim Santa Helena.
Nas proximidades da área encontra-se o Hospital Escola, que também está em processo de expansão, sendo um ponto de referência e completando nessa região da cidade um centro de saúde que servirá para toda a família. A área escolhida para a implantação desse projeto se encontra entre o cemitério Nossa Senhora do Carmo e o IML - Instituto Médico Legal. Nela, atualmente, funciona uma das garagens da prefeitura, mas com o crescimento contínuo dessa região, novos usos serão propostos para essa área. Essa região da cidade encontra-se dentro da Zona 1 – Zona de Ocupação Induzida, que é composta por áreas do território que requerem uma qualificação urbanística e que têm as melhores condições de infra-estrutura da cidade.

Dados sobre a área adquiridos no Plano Diretor de São Carlos.
Para maiores informações sobre a área clique aqui.

Início dos estudos: À procura de uma Área para Implantação


Primeiramente, achei importante localizar geograficamente todos os pontos de saúde situados na cidade de São Carlos, dessa forma haveria uma melhor compreesão da distribuição desses atendimentos e também poderia numerá-los identificando sua adequação para cada bairro e para a população em geral.
A cidade conta com dezoito tipos de serviços relacionados à saúde, desde contatos com a administração regional de saúde onde o cidadão pode expor suas propostas e necessidades até serviços de remoção externa ao município. Os serviços se dividem em duas categorias para atenção aos usuários.
Atenção Básica: Na cidade, a maioria dos bairros possui um ARES - Administração Regional de Saúde. O ARES é composto por um NIS - Núcleo Integral de Saúde, uma UBS – Unidade Básica de Saúde e uma USF – Unidade de Saúde da Família. São Carlos possui o ARES nos bairros Cidade Aracy, Vila Isabel, Redenção, Vila São José e Santa Felícia.
As UBSs ou Postos de Saúde têm por objetivo a promoção da saúde e o acompanhamento e o desenvolvimento humano atendendo pacientes agendados em regime de rotina (não urgência) em clínica médica, ginecologia e obstetrícia, pediatria, odontologia e enfermagem. Atualmente, o município conta com 12 Postos de Saúde.
Atenção Especializada: Serviços de patologias específicas como, por exemplo, doenças sexualmente transmissíveis. CEO – Centro de especialidades Odontológicas, CAPS – Centro de Atenção Psicossocial, Farmácia Popular, CAPS-AD – Álcool e Drogas e Mental, Centro de Fisioterapia, CEME – Centro Municipal de Especialidades, PAD – Programa de Atendimento Domiciliar e Ambulatório Oncológico.
Atendimento de urgência e emergências (situações que representam risco de vida), são feitos através de consultas, administração de medicamentos, inalações e curativos durante 24 horas.
Algumas dessas unidades de saúde foram implantadas em casas que anteriormente eram moradias unifamiliares, desse modo estão adaptadas não tendo um espaço adequado para seu funcionamento.

23 de março de 2010

Conceitos Projetuais



Para projetar um hospital infantil foram considerados alguns conceitos que são essenciais para que o projeto atinja um nível de satisfação que proporciona aos usuários, nesse caso as crianças, um bem estar pleno, portanto a estrutura física de uma instituição de saúde participa e contribui no processo de cura do paciente.


1 - Suporte Psicológico: Este conceito envolve o elemento humano e o espaço físico. O elemento humano é fundamental pois o hospital deve estar munido de uma equipe específica, que seja profissional para conseguir atender as necessidades de um paciente extremamente especial, a criança. Os espaços devem ser constituídos por ambientes que de alguma forma consigam elevar a moral do paciente, motivando-os para se recuperarem. Esses ambientes devem atenuar medos, dor, perda de controle, incapacidade e até a morte.
2 - Suporte Social: Este explora as possibilidades de interação do paciente, seus familiares e amigos. Dessa forma, deve se oferecer a essas pessoas espaços que para que elas possam freqüentar podendo assim participar da recuperação do paciente. No hospital devem haver áreas de lazer, restaurantes, jardins ou praças, para esses acompanhantes descansarem e relaxarem.
3 - Senso de controle: Oferece ao paciente condições psicológicas para que ele tenha a sensação de independência e não se sinta inútil ou impotente, levando-o a uma possível depressão. Ele pode, através de dispositivos eletrônicos, controlar o ambiente onde se encontra. Controles remotos que ligam a TV, mudam a temperatura do ambiente, controle as persianas para as entradas excessivas ou não de luz e ar, etc.
4 - Distração Positiva: Este conceito envolve a composição do espaço com cores, formas e texturas utilizando inclusive água, plantas, quadros, esculturas e outros objetos de maneira integrada. Os ambientes dinâmicos e interativos com o meio ambiente estimulam o paciente.
5 - Distração Negativa: No sentido oposto, é preciso eliminar qualquer distração que seja negativa, tais como poluição visual, informações indesejáveis, ruídos, aglomerações de pessoas, mobiliário inadequado e desconfortos ergonômicos, térmicos e acústicos que causam mau estar e amplificam o “stress”que o paciente já vivência com a sua enfermidade.

Fonte: Augusto Guelli, arquiteto da Bross Arquitetura.

Para mais informações clique aqui.

22 de março de 2010

A Cidade de São Carlos


A cidade de São Carlos se localiza no interior do estado de São Paulo, próximo ao seu centro geográfico, a uma distância rodoviária de 231 km da capital paulista. A terra, que primeiramente era habitada por índios Guaianases e em seguida pelo “homem branco”, teve a posse legalizada através de sesmarias, sistema usado comumente durante o século XIV que normatizava a distribuição da terras destinadas à produção. Anteriormente conhecida como São Carlos do Pinhal, em 1880 se elevou a cidade e assim foi denominada somente São Carlos. Atualmente, com uma população estimada em 220.463 habitantes, que estão distribuídos em uma área total de 1.141 km2, é a 14ª maior cidade do interior do estado em número de residentes. A cidade é um importante centro regional com a economia fundamentada em atividades industrias, possui as universidades públicas Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e também outras duas instituições de ensino superior particulares, o Centro Universitário Central Paulista (UNICEP) e as Faculdades Integradas de São Carlos (FADISC), configurando uma intensa movimentação de estudantes na cidade.
A saúde em São Carlos, atualmente, vem tomando um lugar de destaque, isso porque entre as medidas adotadas pela prefeitura para a melhoria da saúde estão ações como o investimento de 21% do orçamento municipal em saúde - no ano de 2000 investia-se apenas 12%. Na cidade, como em todo o país, funciona o sistema de saúde gerido pelo governo chamado SUS (Sistema Único de Saúde) criado em 1988 e este serve a maioria da população. A cidade conta com três hospitais, a Santa Casa de Misericórdia, a Casa de Saúde e, recentemente, com o Hospital Escola, além das unidades de saúde localizadas nos bairros. Conseqüentemente, conseguiu-se um menor índice na mortalidade infantil entre as cidades com população acima de 200 mil habitantes.

Para mais informações e imagens clique aqui.

Objetivo: Apresentação do Projeto


A saúde na cidade de São Carlos, como é comum em todo o país, também é um dos problemas mais preocupantes e complexos enfrentados pela população. A situação se agrava ainda mais quando o paciente é apenas uma criança, sendo esta um paciente muito especial que precisa o tempo todo do amparo da família, da sociedade e da ciência. A complexidade dessa condição implica em cuidados multidisciplinares e estruturados, com o objetivo de minimizar o impacto da doença sobre a criança.
Um ambiente hospitalar causa nas pessoas medo, tensão e dor. Tudo isso porque esse é um espaço destinado às pessoas que de alguma forma estão sofrendo, sejam elas pacientes ou acompanhante. A concepção adequada de uma instituição de assistência à saúde beneficiará de forma satisfatória a recuperação do paciente, vindo esse espaço projetado neutralizar as tensões e a habitual frieza de um ambiente hospitalar, onde a estrutura física também é um dos elementos que contribuirá para o processo de cura.
Considerando todos esses fatores a proposta para os estudos de TGI é um Centro Integrado de Saúde Infantil – CISI, que compreende um espaço próprio que concentre todos os serviços possíveis para promover a saúde da criança, atendendo às suas necessidades específicas e garantindo-lhes o tratamento pleno e adequado, bem como a humanização do relacionamento com esses pacientes.

Acima, postei o baner que fiz para a disciplina Pré-TGI em 2009, apresentando o tema de TGI à ser desenvolvido em 2010. Na imagem, fotografei minha filha Zara com seu médico pediatra Dr. Luis Henrique Silva, afim de explicitar a relação médico - paciente, e também mostrar que o elemento humano é extremamente importante tanto quanto o espaço físico. No baner também coloquei uma imagem do local de implantação do projeto e sua localização, onde apresentarei com mais detalhes nas próximas postagens.

16 de março de 2010

Referência: KIGA - Kindergarten - St Anton am Arlberg




Como pretendo criar um hospital infantil, achei importante olhar ambientes projetados exclusivamente para crianças, e nada mais direto do que uma escola infantil. Esse projeto do grupo austríaco AWG (Alles Wird Gut), se localiza em St. Anton na Áustria e busca explorar o mundo das crianças em todos os sentidos.
As salas de aula foram desconfiguradas e foram criados ambientes flexíveis, contínuos e híbridos. Nesse edifício os espaços ensinam por si só, não existe uma sala adaptada para as crianças estudarem e sim um espaço pronto e projetado para o modo de ser e aprender das crianças, para isso foram inseridos vários elementos que remetem ao cotidiano delas. Percebe-se essa preocupação nos materiais usados como os tipos de pisos, no mobiliário e também nos elementos da natureza trazidos para dentro do edifício como por exemplo, troncos de árvores.
A luz natural é uma preocupação constante nesse projeto que abre-se continuamente à luz zenital valorizando os espaços e ampliando as suas possibilidades de vivência. Essa referência é muito bem vinda pois apresenta diferentes possibilidades de ventilação e iluminação e ainda as propostas casam com os ambientes infantis que necessitam de um cuidado especial devido ao simples fato de serem feitos para crianças. A introdução de elementos da natureza nos faz refletir sobre as necessidades de uma criança, que gosta de brincar em espaços abertos e aprende brincando as lições do dia-a-dia.


Para mais informações e imagens clique aqui.

15 de março de 2010

Referência: Hospital do Rio de Janeiro - João Filgueiras Lima - Lelé



Esse hospital projetado por João Filgueiras Lima, o Lelé, se destaca como referência por ser disposto horizontalmente. Essa é uma forma de garantir aos espaços iluminação natural e ventilação abundantes. Ao incorporar no interior do edifício jardins e dispositivos de climatização, também consegue humanizá-lo em seu sentido mais correto. O arquiteto valoriza tanto os espaços usados pelos pacientes quanto dos profissionais que nele atuam.


Para mais informações e imagens clique aqui.

14 de março de 2010

"Não criar uma arquitetura hospitalar e sim uma arquitetura para a saúde"
Augusto Guelli

Referência: Hospital São Luiz - Unidade Anália Franco São Paulo - Arquiteto Siegbert Zanettini



Gostei muito desse hospital por causa da disposição dos ambientes mesmo sendo vertical e também pela valorização dos espaços de lazer que serão usados pelos pacientes e acompanhantes. O arquiteto consegue eliminar a forma dura de um bloco horizontal dividindo em dois blocos independentes unidos por passarelas. A sensação de leveza que o edifício passa vem do escalonamento dos blocos, assim um grande espaço se formou entre esses blocos que favoreceu a implantação de um jardim.


Para mais informações e imagens clique aqui.